Jaé: Castro agradece adiamento do uso exclusivo do cartão

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Durante coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira, o governador Cláudio Castro agradeceu o adiamento do cartão Jaé, divulgado pelo prefeito Eduardo Paes na última quarta-feira. Segundo Castro, a decisão foi importante para garantir a transparência e uma melhor integração dos modais intermunicipais. Na fala, ele até repetiu a analogia feita pelo prefeito: “as raposas não vão mais cuidar dos galinheiros”, com a adaptação de lobos como os predadores:

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— Hoje, é o lobo que toma conta do galinheiro e me diz quantas galinhas têm ali dentro. Agora, não, vai ser o estado que vai tomar conta disso e eu vou ter ideia real de quanto custa e do quanto vou precisar investir em subsídio.

Imbróglio do Jaé

Na última quarta-feira, em entrevista coletiva, Paes usou a expressão “máfia” ou “mafiosos” oito vezes para se referir à antiga Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Semove. Isso porque a RioCard, empresa que cuida da bilhetagem eletrônica nos principais transportes coletivos do Rio, é ligada aos donos das empresas de ônibus.

— Estamos enfrentando uma turma que é uma máfia, que já fizeram tudo que vocês conhecem. Eles estão incomodadíssimos com isso. Mafiosos que fazem essa caixa-preta há muito tempo no Rio. Eles não vão nos deter. Vamos dar transparência a esse sistema e pagar um preço justo. Nós estamos tirando da mão dos empresários de ônibus as raposas, a possibilidade de cuidarem do galinheiro — disse Paes.

Novo contrato das barcas

Na entrevista desta sexta, o governador anunciou o novo contrato de funcionamento das barcas do estado. O governo firmou um novo acordo com a BK Consultoria. O grupo CCR fica até o dia 11 de fevereiro.

Ao invés de seguir o modelo de concessão, o novo contrato será restrito à prestação de serviço: o governo vai pagar a empresa pelo funcionamento das barcas, assim como será quem vai receber o dinheiro das passagens.

— Agora, o estado tem o domínio total de quais são os horários, qual é a grade, para onde vai, e o estado paga por isso. A gente vai usar os recursos para pagar o serviço.

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