Alan Patrick não culpa jovens por eliminação do Internacional: ‘Será aprendizado’
O Internacional teve uma noite no Beira-Rio para esquecer, na última segunda-feira (25). Isso porque a equipe sofreu eliminação na semifinal do Gauchão na disputa de pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal. Nas penalidades, o Colorado perdeu por 6 a 5.
Dois jovens jogadores do elenco, o meio-campista Maurício e o zagueiro Robert Renan, ficaram marcados negativamente na partida. Afinal, o primeiro recebeu cartão vermelho direto, no segundo tempo, após agredir Nenê. Isso segundo interpretação de Daronc,o depois de intervenção do VAR. Enquanto isso, o defensor cobrou o último pênalti de maneira displicente, no caso de cavadinha. O erro foi crucial, pois colocou o Jaconero em vantagem na disputa, o oponente acertou a cobrança e garantiu a vaga na decisão do Estadual.
Apesar da queda, o experiente meia Alan Patrick evitou culpar os dois pelo resultado negativo. Por sinal, ele cita que deve haver uma autocrítica entre seus companheiros.
“Quando se joga em alto nível, quando se joga em uma equipe gigante como é o Internacional, em acho que temos que ter essa noção de tudo que você fizer tem uma repercussão muito grande. Hoje, teve o lance (da expulsão) do Maurício ali, no momento acabou tendo uma reação (violenta)”, pontuou o camisa 10.
“Acho que tanto ele quanto o Robert (Renan) são jovens. Não dá para a gente também depositar tudo na conta desses jovens. Todos nós temos responsabilidade. Acho que cabe essa reflexão para todos nós”, acrescentou o veterano.
No momento do erro de Robert Renan, a disputa de pênaltis estava nas cobranças alternadas. O defensor, aliás, deixou o campo bastante abalado depois da eliminação. Alan reafirma a postura de evitar julgamento e frisa que será um ensinamento para o zagueiro.
“O Robert é jovem. Com certeza, isso vai ser uma lição para a vida dele. É claro que é um momento difícil para ele, para todos nós, para o torcedor. Todos sabem como funciona o futebol. Porém, tem que dar força. Não cabe a nós também julgá-lo e condená-lo”, apontou o meio-campista.
“Obviamente que ele mesmo vai sentir, vai fazer a análise do momento. Como eu falei, são jovens, o futebol está aí, a vida está aí para ensiná-lo. Com certeza, vai ser um aprendizado que eles vão levar para o decorrer da carreira”, concluiu o camisa 10.
Apesar da falha, a batida de cavadinha é não uma situação nova para o defensor. No período em que esteve na Rússia, em sua estreia pelo Zenit, já havia feito essa cobrança, mas na oportunidade deu certo.
Com a eliminação nas semifinais do Gauchão, este é o terceiro ano consecutivo que o time não chega à decisão. Tal feito é inédito desde 1961, quando o Estadual passou a ser unificado.
Posteriormente à queda no torneio, o Colorado terá uma semana livre apenas de treinamentos antes de seu próximo compromisso. No dia 2 de abril, o Inter vai estrear na próxima edição da Copa Sul-Americana, quando enfrenta o Belgrano, na cidade de Córdoba, na Argentina.
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