Confira um roteiro de restaurantes que servem cardápio leve e saudável

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Passando 120 dias sem chuvas no DF, é hora de se atentar à alimentação. O período de seca traz, anualmente, consequências para o bem-estar da população brasiliense, que pode enfrentar sintomas como falta de disposição ou mal-estar nos dias de umidade mais baixa. Uma das aliadas nesta época, no entanto, pode ser a nutrição. Recorrer a alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, para manter a hidratação é essencial. Também é importante substituir os produtos processados por opções orgânicas, priorizando as refeições equilibradas.

Davi Neves, proprietário do The Plant, restaurante voltado para alimentação nutritiva, também destaca os alimentos ricos em antioxidantes e vitaminas. “São opções que fortalecem o sistema imunológico, como a vitamina C, por exemplo”, sugere o dono da casa. “Outra dica é incluir fontes de gorduras boas, como abacates e oleaginosas, que ajudam a manter a pele saudável e protegida do ressecamento”, ressalta.

Responsável pela casa vegetariana Amor à Natureza, Priscilla Rios, por sua vez, sugere evitar o sódio de lado no período de seca. “Vale a pena optar por fontes de proteína vegetal por terem menos teor de sódio, pois ele contribui com o processo de desidratação”, explica Priscilla.

Amor ao prato

Fundado em 1987, o Amor à Natureza foi um dos primeiros restaurantes vegetarianos a abrir as portas na Asa Norte. Estabelecimento familiar, a casa gira em torno do ideal de oferecer comida natural e saudável para o brasiliense. A loja funciona em formato de bufê (R$ 79,90/kg) e conta com opções veganas, sem lactose e sem glúten.

Durante a seca, o destaque do restaurante é o ceviche tropical, prato hidratante feito à base de banana da terra, manga e suco de laranja. Para acompanhar, a sugestão é a bomba (R$ 10,50). “É uma bebida super refrescante que leva limão, hortelã, xarope de guaraná, água e bastante gelo”, descreve Priscilla Rios, que administra o restaurante.

Para se refrescar

Sonho entre mãe e filha, o Ubud nasceu na cozinha da casa das sócias-proprietárias Mirian Brito e Julia Losada, que, ao decidirem adotar uma alimentação mais saudável, passaram a criar receitas saborosas e nutritivas juntas. “Aqui prezamos por uma alimentação saborosa, pois nosso lema é que comer saudável pode e deve ser gostoso”, afirma Julia. Hoje, a marca conta com duas lojas, no Lago Sul e na Asa Norte. Os shakes da casa são a pedida ideal para um lanche rápido, refrescante, nutritivo e saboroso, como o shake skinny berry Ceviche de banana da terra do Amor à Natureza (R$ 29), de morango, amora, leite de castanha e whey de baunilha ou o shake banoffee (R$ 31), feito à base de banana, canela, whey de baunilha, doce de leite sem açúcar. Outro destaque do restaurante são os bowls gelados, cremes de frutas servidos com toppings como granola, frutas, castanhas e mais. Algumas opções são o tropical (R$ 29), creme de manga, banana, abacaxi e maracujá, servido com morango e granola do Ubud e o de cacau (R$ 29), creme de banana e cacau 100%, servido com pasta de amendoim, morangos, banana em rodelas e coco ralado.

A variedade das saladas

Completando uma década de atividades, a Faz Bem foi inaugurada em 2014, tornando-se a primeira casa 100% vegana da cidade. Ao longo dos 10 anos, o restaurante abraçou o uso de alimentos orgânicos e promoveu o consumo das plantas alimentícias não convencionais, com o apoio de produtores locais, orgânicos e agroecológicos. “O nosso diferencial está na incessante busca por receitas criativas e saborosas, utilizando produtos locais e sazonais”, destaca a proprietária Carolina Bernardes. Para o período de seca, a recomendação da casa são as saladas que compõe o bufê do restaurante (R$ 66,90/ kg), que conta com uma variedade de legumes, frutas, hortaliças, grãos e algumas opções temperadas, além de molhos e sementes para compor o prato. Em relação às bebidas, o estabelecimento sugere o suco de cupuaçu ou de frutas vermelhas (R$ 8), e o chá gelado (R$ 6), preparado na própria loja com mate, limão e canela.

Destaque aos orgânicos

Capitaneado pelo chef Rafael Goebel, o restaurante Oby procura levar o cliente a uma experiência sensorial e nutricional por meio de uma gastronomia contemporânea que se baseia no uso quase que exclusivo de ingredientes orgânicos. Dos temperos de ervas frescas até o leite de coco, tudo é produzido na casa, enquanto a maioria dos insumos vem de pequenos produtores do Distrito Federal e Entorno.

Nos meses de seca, a indicação do chef fica por conta do bowl costarriquenho (R$ 38,90), salada de feijões costarriquenhos no azeite de coentro, feijões pretos, grão de milho maçaricado, abacate, tomate, sunomono e conserva de cebola roxa preparados na casa e pepitas de girassol. O prato é acompanhado por couve kale ou Azedinha, a depender da disponibilidade.

Outra opção leve, mas sofisticada, é o terramar (R$ 62,90), peixe à Oby com nhoque de bananas e salada verde. A alternativa é composta por 200g de filé de pescada in natura ao molho de manteiga de castanhas com ervas e limão siciliano e finalizado no maçarico. O nhoque é feito à base de molho de leite de coco fresco defumado e tomates assados, enquanto a salada é um mix de folhas com abacate, grão de bico crocante e molho de ervas frescas.

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